quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ONOMATOPEIA

Vocábulo que procura imitar determinados sons ou ruídos naturais. Não é uma reprodução fiel do som ou ruído, mas sua interpretação aproximada com os sons existentes em uma língua. Geralmente, é um monossílabo repetido, com alteração vocálica ou não. O "fru-fru" de um vestido, o "zum-zum" da abelha e o "tic-tac" do relógio são exemplos de onomatopeia. O termo vem de duas palavras gregas que significam criar um nome.
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Veja os quadrinhos produzidos por alguns dos meus alunos com o uso de onomatopeias:


BIANCA 6ªD


JANIELE 6ª C
SAMUEL 6ªB
CAUAN 6ª C



GUILHERME FERREIRA 6ªA


BÁRBARA LÍVIA 5ªA

RICARDO 6ªC



ANDRESSA 6ªD








quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Dez dicas que incentivam a escrita criativa

Uma dica aqui e outra ali sempre ajuda o ato de transpor para o papel, ou a tela, as ideias que o autor do texto quer passar ao leitor. Pensando nisso, extraí de Escrever com Criatividade, do jornalista Luciano Martins (Editora Contexto, São Paulo, 2001), dez dicas interessantes. Este livro é muito bom porque desfaz mitos que cercam a produção textual.

Que fique claro: as dicas não se referem à gramática. Os fragmentos a seguir, com transcrição literal, convidam cada um a perceber que a escrita criativa não tem mágica. E possibilitam reflexões que ajudam o desenvolvimento do texto com prazer, e não por obrigação. Confira:

Vocabulário - "O melhor meio de obter vocabulário pela leitura é ler textos que sejam agradáveis e que ao mesmo tempo tenham qualidade. Outra maneira de desenvolver o vocabulário é o diálogo. Na hora do bate-papo, procure manter a conversa dentro da temática que é conduzida pelo grupo, sem saltar de um assunto para outro;

Bom exercício - "Outra boa maneira de adquirir vocabulário é observar as coisas que acontecem em sua rotina. Olhe as pessoas na rua. Veja como se vestem, a maneira como andam, tente distinguir os vários tipos humanos que povoam a cidade. Não se recuse a tirar um "sarro" de você mesmo, transformando-se em personagem de suas próprias histórias. Além de ser um bom exercício, isso nos ajuda a não levar muito a sério pequenas angústias do dia a dia. ... Não passe pela vida como se não tivesse nada a ver com o que acontece à sua volta. A partir dessa observação, você pode sofisticar suas narrativas quando souber dosar a oferta de informações no seu relato;

Sequência - " Uma pessoa que sabe contar bem uma história ou uma piada está em princípio qualificada para escrever bem. Basta imaginar os interlocutores, definir a posição que irá adotar e respeitar a sequência que utilizaria se fosse contar a história verbalmente;

Fatores básicos - "Existem dois fatores básicos entre os que em geral atrapalham no momento de escrever: o excesso de autocrítica e a falta de compromisso com o conteúdo;

Insegurança - "A sensação de insegurança que surge sempre que você tem de começar um texto é a mesma que ataca qualquer ser humano diante de desafios e mudanças;

Estado de prontidão - "Acredite: todo mundo pode ser criativo. A criatividade não precisa ser um estado permanente. Ninguém espera que você esteja sempre em alerta para escrever um texto brilhante ou oferecer a solução genial para todo problema que aparecer. Mas todo mundo pode desenvolver um estado de prontidão para a criatividade;

Autenticidade - "... o melhor texto é o mais próximo da verdade de quem o escreveu, mas também podemos estender seu significado à própria intenção da escrita: se não houver autenticidade naquilo que está sendo comunicado, a própria linguagem vai denunciar a falsidade da intenção;

Ritmo - "O que é que a música tem de fundamental? O ritmo, certo? O que é que marca mais profundamente um texto, ou qual o aspecto primário de percepção de um texto? O ritmo. Um texto que seja capaz de transmitir a sensação de ritmo prende a atenção de quem está lendo e pode transmitir melhor seu conteúdo;

Envolvimento - "Não comece a escrever enquanto não se sentir totalmente envolvido(a) com a ideia. Lembre-se de considerar o aspecto emocional da criação, mesmo que a objetividade seja uma exigência no caso de um projeto;

Intuição - "Se você for capaz de libertar seu raciocínio e deixar que a intuição brote no ato de se expressar, você estará realmente contando uma história. Você estará se permitindo mesclar a estrutura do pensamento com a estrutura do sentimento".

"Agente" ou "A gente"?

Cuidado para não cair em 'pegadinhas' quando produzir um texto! Na fala, muitas vezes, a escorregadela é imperceptível, porém a escrita requer alguns cuidados. Daí a importância de revisar direitinho antes de tornar público o que se escreveu. 

Exemplo: 'agente' e 'a gente'. Na forma oral, tudo parece  igual porque a sonoridade é a mesma . Basta fazer sentido o que foi dito para que o receptor da mensagem compreenda a intenção do emissor. Já, na escrita, não é tão simples assim.

'Agente', com o 'A' juntinho da expressão 'gente', é um substantivo que leva à ideia de ação. E os exemplos são muitos: agente de saúde, agente de limpeza, agente jurídico, agente sanitarista. Quando o 'A' aparece separado do termo 'gente', o significado é outro. Passa a ter função do pronome da primeira pessoa do plural 'nós'.

Quando é utilizada a expressão 'a gente', toda atenção é pouca em relação à concordância na hora de formular uma frase. Dizemos 'a gente vai para a escola', 'a gente gosta de esporte'. Portanto, nada de 'a gente vamos...' ou 'a gente gostamos...'



Nesta era das redes sociais em que se escreve às pressas, nem sempre os internautas ficam atentos à grafia das palavras e caem em pegadinhas como essa.  Porém é muito importante a leitura atenta antes da publicação das postagens. (Imagem - Escrevemos.com)